Pular para o conteúdo principal

7 comportamentos dos pais que impedirão seus filhos de se tornarem líderes

Foto: relacionamentos.org

Kathy Caprino, que escreve para a Forbes, costumava trabalhar como terapeuta familiar, antes de se tornar coach de carreira e liderança. Nesse longo tempo, em contato com casais, famílias e crianças, Caprino diz ter testemunhado uma variedade de comportamentos funcionais, mas também disfuncionais, por parte dos pais que conheceu. Impedir os filhos de ganhar independência, perseverança e se tornarem os líderes em potencial que são eram práticas frequentes, ainda que inconscientes.
Buscando informações sobre o assunto, Kathy se deparou com os livros do Dr. Tim Elmore, escritor e fundador de uma organização que busca empoderar jovens através de um trabalho de mentoria. O especialista confirmou suas constatações: muitos pais têm tratado suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo seu crescimento pessoal e podando suas capacidades de liderança - de si mesmos e de empreendimentos ao redor do mundo.
Aqui estão 7 desses comportamentos, identificados por Elmore, e que devem ser evitados se você quer que seu filho se torne um líder capaz:
1. Não deixar as crianças se arriscarem
O medo de perdê-las nos leva a fazer tudo o que podemos para protegê-las. Isso é correto e de fato uma responsabilidade dos pais, mas há riscos saudáveis e que precisam ser permitidos. Psicólogos europeus descobriram que crianças que não podem brincar fora de casa e que nunca chegam a se machucar de leve (sofrer uma queda, por exemplo) frequentemente desenvolvem fobias na idade adulta. Não permitir que adolescentes sofram o fim de um relacionamento amoroso ou que crianças caiam algumas vezes, aprendendo que é normal, provavelmente gerará adultos arrogantes (que não sabem lidar com as falhas) e com baixa autoestima.
2. Correr ao seu socorro muito rápido
Quando cuidamos de todos os problemas e enchemos as crianças de excessivos cuidados, deixamos de ensiná-las a tomar iniciativa e enfrentar suas dificuldades. É necessário que elas aprendam a caminhar sozinhas, para que se tornem líderes. Do contrário, serão adultos acomodados e inconsequentes.
3. Elogiar com facilidade
Não há problemas em elogiar os filhos quando eles merecem, mas a política de que "todos são vencedores" pode ser prejudicial, em longo prazo. É importante fazer com que seu filho se sinta especial, mas elogiá-lo sem critério, deixando de lado comportamentos errados, lhe ensinará a mentir, exagerar e trair, por medo de enfrentar a realidade como ela é e de causar decepção ao admití-la.
4. Deixar a culpa ser um obstáculo para a boa liderança
Seus filhos não precisam amar você todos os minutos de suas vidas. Eles conseguirão lidar com decepções, mas não com o fato de serem mimados. Por isso diga "não" ou "agora não" e deixe que eles lutem por aquilo que realmente valorizam e precisam.
5. Não compartilhar nossos erros
Adolescentes saudáveis desejarão fazer as coisas do seu jeito, e nós como adultos temos que permitir isso, o que não significa que não possamos ajudá-los. Compartilhar erros do passado pode gerar um sentimento de identificação e orientar seus filhos a escolherem melhor. Você não é o único a influenciar seu filho, então busque ser a melhor influência.
6. Confundir inteligência, talento e influência com maturidade
A inteligência é muitas vezes usada como uma medida da maturidade de uma criança, e, como resultado, pais costumam deduzir que uma criança inteligente está pronta para o mundo, o que não é necessariamente verdade. Para decidir quando soltar mais seus filhos e dar-lhes mais independência, observe outras crianças da idade deles, e veja como responde às pequenas responsabilidades que lhes forem dadas. Não apresse nem atrase esta independência!
7. Não fazer o que dizemos
Como pais, é nossa responsabilidade dar o exemplo de vida que queremos que nossos filhos vivam, ajudando-lhes a construir um bom caráter e a serem responsáveis em todos os aspectos. Como líderes de nossas casas, podemos começar por falar apenas com honestidade, sem hipocrisia ou mentiras (nem mesmo aquelas mais simples). Observe suas ações e escolhas éticas; seu filho, com certeza, as estará observando.
Com informações da Forbes

Postagens mais visitadas deste blog

10 elogios que seus filhos precisam ouvir

Nossos filhos precisam ouvir palavras de afirmação de nós a cada dia. Às vezes, é fácil esquecer que nossos filhos têm as mesmas necessidades profundas e emocionais que nós. Mas quando paramos nossas tarefas para elogiá-los de maneira sincera, isso aumenta a sua autoestima e a qualidade de nosso relacionamento com eles. Se você está querendo ter uma conexão mais profunda com seus filhos, pense em como você pode adaptar um desses 10 elogios especialmente para eles. 1. Adoro ver você jogar/fazer isso Você cai na armadilha de apenas parabenizar seu filho quando ele é bem-sucedido em alguma coisa? Em vez disso, tente elogiar os seus esforços, seja no campo de futebol, na sala de aula ou ajudando em casa. Ensine a seu filho que é o esforço, mas nem sempre o resultado, que importa. Esse é o caminho mais rápido para construir uma autoestima saudável. 2. Estou tão feliz por você ter escolhido passar um tempo comigo hoje Se não fizermos esforços para nos aproximar de nossos filhos

Download Livros de Histórias Infantis em PDF e Powerpoint

Clique na imagem para baixar: A Ovelha que veio para o Jantar – Joelle Dredemy A Pequena Ditadora – Luciano Trigo A Sopa Verde A Vaca que Botou um ovo – Andy Cutbill A Pequena Fada das Estrelas – Harmund Bieber Adeus Chupeta – Brigite Wineger Adoro Chocolate – Davide Cali – Evelyn Daviddi Kiko, o dentinho de leite Fonte: Atividades Pnaic

Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista

Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro. Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações co